domingo, 6 de março de 2011

12/03 - Av.Liberdade - 15h




VAMOS PÔR OS RICOS A PAGAR A CRISE QUE ELES PRÓPRIOS CRIARAM!

Nós não vivemos acima das nossas possibilidades, ELES É QUE VIVEM ACIMA DAS NOSSAS POSSIBILIDADES!

CONTRA
A INJUSTIÇA
AS DESIGUALDADES SOCIAIS
O ROUBO NOS SALÁRIOS
A DEPRECIAÇÃO DO VALOR DO TRABALHO
A DESTRUIÇÃO DO ESTADO-PROVIDÊNCIA
O DESEMPREGO
A PRECARIEDADE LABORAL
O FIM DOS DIREITOS SOCIAIS
A IMPOSSIBILIDADE DE COMPRAR CASA OU CARRO OU SUSTENTAR UM FILHO

Pelo direito ao emprego!
Pelo direito à educação!
Pela melhoria das condições de trabalho e o fim da precariedade!
Pelo reconhecimento das qualificações, competência e experiência, espelhado em salários e contratos dignos!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Dia 12_15h_Av.Liberdade


MANIF DIA 12

15h na AV. LIBERDADE


A ideia é juntar todos os que não têm emprego, nem salários.
Os que se arrastam de estágio em estágio e nunca receberam subsídio de férias nem sequer de desemprego.
Os que adiam a vida na incerteza dos recibos verdes.
Os que, mesmo superqualificados, resistem a emigrar.
Os milhares de jovens que compõem a "geração sem remuneração" de que fala a música dos Deolinda, cuja letra surge transformada em canção de protesto, hino geracional, o que se lhe queira chamar.
O importante é juntar muita gente no dia 12 de Março, para mostrar que chegou o momento de dizer basta.

REVOLUÇÃO JÁ!!!!!!!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Manif dia 12


A Crew L apoia o protesto nacional do próximo dia 12 e divulga aqui o seu manifesto:

«Nós, desempregados, "quinhentoseuristas" e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes, estudantes, mães, pais e filhos de Portugal.

Nós, que até agora compactuámos com esta condição, estamos aqui, hoje, para dar o nosso contributo no sentido de desencadear uma mudança qualitativa do país. Estamos aqui, hoje, porque não podemos continuar a aceitar a situação precária para a qual fomos arrastados. Estamos aqui, hoje, porque nos esforçamos diariamente para merecer um futuro digno, com estabilidade e segurança em todas as áreas da nossa vida.

Protestamos para que todos os responsáveis pela nossa actual situação de incerteza – políticos, empregadores e nós mesmos – actuem em conjunto para uma alteração rápida desta realidade, que se tornou insustentável.

Caso contrário:

a) Defrauda-se o presente, por não termos a oportunidade de concretizar o nosso potencial, bloqueando a melhoria das condições económicas e sociais do país. Desperdiçam-se as aspirações de toda uma geração, que não pode prosperar.

b) Insulta-se o passado, porque as gerações anteriores trabalharam pelo nosso acesso à educação, pela nossa segurança, pelos nossos direitos laborais e pela nossa liberdade. Desperdiçam-se décadas de esforço, investimento e dedicação.

c) Hipoteca-se o futuro, que se vislumbra sem educação de qualidade para todos e sem reformas justas para aqueles que trabalham toda a vida. Desperdiçam-se os recursos e competências que poderiam levar o país ao sucesso económico.

Somos a geração com o maior nível de formação na história do país. Por isso, não nos deixamos abater pelo cansaço, nem pela frustração, nem pela falta de perspectivas. Acreditamos que temos os recursos e as ferramentas para dar um futuro melhor a nós mesmos e a Portugal.

Não protestamos contra as outras gerações. Apenas não estamos, nem queremos estar à espera que os problemas se resolvam. Protestamos por uma solução e queremos ser parte dela.»


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